Uma reunião realizada neste domingo (30), na sede da Defesa Civil, em Florianópolis, definiu as principais ações a serem desempenhadas pelos psicólogos e assistentes sociais diante do cenário de desastre.Sob a coordenação da psicóloga e assistente social da Secretaria Nacional de Defesa Civil, Daniela Lopes, membros dos Conselhos Regional de Psicologia e de Assistência Social e também representantes da ONG Save the Children (Salvem as Crianças) deram um panorama de como se encontra a situação dos abrigos atualmente. Já existem psicólogos trabalhando com as pessoas atingidas pelas chuvas, como no caso de Blumenau, que conta com a colaboração de 40 profissionais que se dividem pelos 60 abrigos existentes na cidade."O ambiente de um abrigo pode gerar muito estresse para as pessoas e isso precisa ser trabalhado. Além disso, eles precisam de orientação para retomarem suas vidas, e tudo isso precisa de acompanhamento psicológica especializado", afirma Daniela Lopes, que é referência nacional para trabalhos com abrigos em desastres. Além dessas ações, a força-tarefa pretende ter como prioridade tornar o abrigo um ambiente o mais agradável possível para as crianças, com áreas de recreação e atividades que possam trabalhar o psicológico delas.Daniela lembra também que é fundamental o trabalho psicológico na parte de informação da real situação às pessoas e que, aquelas que se recusarem a sair de casa ou a permanecerem nos abrigos, sejam obrigadas a fazê-lo. "Um dia de sol pode ser perigoso porque as pessoas acham que já podem voltar para suas casas e acabam, às vezes, sendo atingidas", comenta ela.Santa Catarina já teve esse trabalho com psicólogos na enchente do carnaval no início do ano e depois disso o Conselho Regional de Psicologia criou oficinas em diversas regiões do Estado para a capacitação de pessoal.
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